
Figura 36: Ed Davis com Elfred Lee em 1986. O artista Elfred Lee (direita) desenhou essa figura baseado na alegada narrativa de testemunho visual de Ed Davis (esquerda). Em 1970, Lee também desenhou uma figura da Arca na presença de outra alegada testemunha visual, George Hagopian. (A Arca representada na página 46 é baseada no desenho de Lee por Hagopian). Pelo fato de tanto Hagopian e Davis estarem presentes à medida que Lee fazia cada desenho, eles pediam várias mudanças imediatas. À medida que Lee estava completando o desenho de Davis, e subitamente percebeu que cada homem estava descrevendo o mesmo objeto. Isto, disse Lee, fez o cabelo detrás de seu pescoço se levantar.
O líder tribal Abas-Abas e seus sete filhos levaram Davis a uma subida de três dias ao lado nordeste do que Davis pensava ser o Monte Ararat. (Baseado na descrição que Davis fez de sua viagem, ele provavelmente esteve numa montanha no noroeste do Irã).(a) Escarpas, rochas escorregadias, feitas piores pela chuva gelada, os impediram de chegar mais próximos do que meia milha de distância. Duas porções quebradas da Arca, repousando lado a lado e uma terceira parte a uma milha de distância, eram visíveis durante momentos em que a névoa e as nuvens subiam. Vigas de madeira, três conveses e salas foram vistas. Abas-Abas disse a Davis outros detalhes: A madeira da Arca era extremamente dura; pequenas estacas de madeira foram usadas em sua construção ao invés de pregos; sua grande porta lateral abria-se a partir do fundo exterior (como uma porta de garagem); e as partes humanas consistiam de 48 compartimentos no meio do topo do convés. Em 1986, várias dúzias de pesquisadores da Arca questionaram Davis extensivamente, e em 1989 ele passou num teste de detecção de mentiras.(b) (Em duas ocasiões, uma vez em sua casa, eu também questionei Davis.)
A "Anomalia do Ararat" da CIA
Em 1974, durante um encontro particular com William Colby, Diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), eu perguntei se ele sabia dos alegados avistamentos da Arca de Noé. Ele disse que não. Após sumarizar vários "avistamentos", eu afirmei que uma busca perigosa e cara, por um objeto com profunda importância internacional, poderia ser feita seguramente e de maneira não onerosa com a tecnologia que Colby controlava. Porém a CIA já tinha informação em seus arquivos que poderia ajudar nessa busca.
Semanas mais tarde, eu fui contactado por um homem que chamarei de H.S.. Ele disse que o diertor Colby pediu a ele para ver se alguma informação poderia ser fornecida. Em nossas discussões, H.S. fez muitas perguntas. Cerca de um ano mais tarde ele me ligou para dizer que seu trabalho estava completo e me convidou ao quartel-general da CIA em Langley, Virgínia. Em seu escritório, H.S. disse que tinha examinado todas as fotografias da região do Monte Ararat. Ele não pôde ter certeza se um objeto que esteve vendo era a Arca ou uma rocha. Eu perguntei a H.S. se, após estudar a informação dos vários avistamentos alegados, ele achava que a Arca estivesse no Ararat. Ele disee, "sim". Eu perguntei porque, pois ele tinha acabado de me dizer que nenhuma fotografia mostrava a Arca claramente. H.S. respondeu, "Existe muita fumaça lá para não haver fogo". Eu tive grande confiança em sua franqueza. Sugestões de que alguma agência dos governo dos EUA tivesse (ou pudesse ter há muito tempo) retido evidência conclusiva que a Arca de Noé existe são implausíveis.
[Para detalhes interessantes do que se segue, veja Timothy W. Maier, “Anomaly or Noah’s Ark?” Insight, 20 de Novembro de 2000, pp. 10–14, 25–27]. A CIA chama esse objeto de "Anomalia do Ararat". Ela foi primeiramente fotografada por uma aeronave de asa fixa em 1949 e posteriormente por um U-2 em 1956. Satélites a fotografaram em 1973, 1976, 1990 e 1992. Algumas das fotografias de baixa resolução de 1949 foram liberadas ao público, graças aos esforços do professor de direito Porcher Taylor. Em 1999 e 2000, fundos privados pagaram o melhor satélite de setor (IKONOS) para fotografar objeto à resolução de 1 metro. (Alguma fotografias da CIA tem uma resolução de 6 polegadas - magnificação suficiente para ver uma bola de futebol do espaço).
A Insight perguntou a sete diferentes analistas de fotografias para estudarem independentemente as fotografias de baixa resolução disponíveis. Dois analistas disseram ser provavelmente uma rocha, quatro disseram que poderia ser um objeto feito pelo homem e um disse que a evidência é inconclusiva. Alguns fatores considerados foram: forma, dimensões, sombras, cor, características térmicas, padrões de neve e rochas ao redor, e possivel movimento do objeto.
Eu suspeito que isso não seja a Arca, pois tem muito pouco em comum com os avistamentos mais dignos de crédito, especialmente sua localização específica no Ararat. Porém, quando o governo turco finalmente der permissão, uma expedição necessitará ir ao local da "Anomalia do Ararat" (39,703ºN; 44,275ºE) e cavar no gelo. Infelizmente, durante os anos recentes, a rebelião dos curdos no leste da Turquia e o controle de ferro dos militares turcos impediram o acesso a áreas importantes do Monte Ararat.

Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir